O líder do grupo de cidadãos Com Faro no Coração (CFC), José Vitorino, acusou hoje o presidente da autarquia local de trair os eleitores ao anunciar que em dois anos quer ter menos 200 funcionários na autarquia.
Desde que tomou posse, em outubro, Macário Correia (PSD) já dispensou 80 funcionários e diz querer reduzir ainda mais o quadro de pessoal, que atualmente ronda as 1000 pessoas.
Contudo, o presidente da autarquia, Macário Correia, frisa que a redução de funcionários não tem a ver com despedimentos mas sim com contratos que não serão renovados, aposentações, transferências ou reformas por junta médica.
“O presidente da Câmara tem em curso uma campanha pública de ataque aos funcionários”, disse José Vitorino, acrescentando repudiar o que diz ser o “clima de medo” que agora se vive na autarquia.
Vitorino censura ainda o despacho interno recentemente assinado por Macário Correia no qual alerta os funcionários para que se forem detetadas pausas para café demasiado longas o facto será tratado como uma “falta injustificada”.
“O despacho é difamador do pessoal e um erro de gestão colossal”, afirmou, sugerindo que o presidente deveria ter tratado cada caso específico em vez de lançar um despacho que abrange todos os funcionários.
“Dá a ideia de que a Câmara de Faro é uma bandalheira em que a maior parte pouco faz”, critica, afirmando que Macário Correia é “perito em demagogia popular”, já que é “popular” falar-se mal dos funcionários públicos.
“O resultado é um clima geral de medo e o aparecimento dos informadores do chefe”, conclui o ex-autarca.
"folha de Domingo"
4 comentários:
O País seria muito melhor se os dirigentes obrigassem os trabalhadores a cumprir os seus deveres, à semelhança do que acontece nos países para onde os Portugueses emigram, e que os torna nos mehores trabalhadores. Pelo contrário, em Portugal a maioria dos dirigentes nada exige dos trabalhadores, pois se forem funcionários públicos quem lhes paga é o POVO e se for privado, limita-se a pagar o mínimo possivel. Claro que quando aparece alguém a exigir que os funcionários trabalhem, ái jesus que cai o carmo e a trindade, que estão a atentar contra os direitos dos "trabalhadores" que em resumo é o de não trabalhar.
Este homem não se cala, não desiste. Depois do retrocesso que a cidade teve a todos os níveis na sua gestão. Irraaaaaaa!
O facto de um trabalhador ser funcionário público ou pertencer a uma privada, deve cumprir com os seus deveres e trabalhar de igual forma..
Acho muito bem que o Macário acabe com algumas mordomias, e fazia falta ao nosso país mais Macários!
O Sr.Vitorino e como muitos outros portugueses só se limitam a criticar.. e onde estão as soluções? Alternativas? Queremos é que isto ande para a frente, e não para trás...
O jornal é Folha do Domingo. já trabalhei lá amigo Bruno.
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Pedro Carrega
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