"Conto reunir-me com a ministra do Ambiente nas próximas semanas para abordarmos esse assunto", disse ontem ao CM Macário Correia, presidente da Câmara de Faro. O projecto é da responsabilidade da Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa (PLRF) e até há fundos comunitários disponíveis para financiar parte da obra. Mas, além das restrições orçamentais decididas pelo Governo, as autarquias abrangidas pelo PLRF (Faro, Loulé, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António) ainda não pagaram a totalidade das verbas acordadas. "As câmaras poderão fazer um esforço para pagar uma parte", defende Macário Correia, que acredita que a solução poderá ser encontrada na reunião com Assunção Cristas.
A nova ponte inclui apenas uma faixa de rodagem, como a actual, mas ‘ganha’ uma via para bicicletas e outra para peões. "Não fazia sentido promover o acesso de carro quando lá só existe um quilómetro de pavimento", explica Macário Correia, "preocupámo-nos com as pessoas e em promover o acesso à praia de bicicleta, a pé ou nos transportes públicos".
A faixa para velocípedes poderá ser utilizada por carros, mas só em caso de emergência. O projecto inclui ainda um parque de estacionamento. POLIS DA RIA FORMOSA DEVIA ACABAR ESTE ANO
Criada por decreto-lei em Junho de 2008 para a requalificação ambiental e urbana da zona, a Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa devia extinguir-se, de acordo com o documento, a 31 de Dezembro deste ano, com todos os projectos concluídos.
No entanto, a menos de 9 meses da data, muito do previsto está por fazer. E mesmo projectos a avançar, como o novo acesso à praia de Faro, não têm data prevista para a execução.
A sociedade foi constituída com um capital de 22,5 milhões de euros. O Estado deveria comparticipar com 63%, a Câmara Municipal de Faro com 14%, a de Olhão com 11%, Tavira com 9% e Loulé com 3%.
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