Em resposta ao comunicado divulgado esta semana pela autarquia farense, onde o executivo pede compreensão aos municípes e fala da “situação angustiante” que vive em termos financeiros, o movimento CFC frisa que Macário fez “aquilo que sempre negara”, perante o que o grupo “há muito denunciara em documentos escritos e votações contra na assembleia municipal”.
“O CFC sempre levantou a voz contra o caminho de suicídio financeiro que estava em curso, com um atraso na resolução dos problemas de dívidas anteriores mas, pior ainda, já em plena crise, com uma gestão ruinosa, de esbanjamento, sem transparência e com manobras e propaganda eleitoral paga, assumindo compromissos novos de dezenas de milhões de euros, sem contrapartida de receitas”, sublinha-se.
Quanto ao facto de o executivo se justificar com dívidas antigas, desde 2002, quando José Vitorino foi eleito, o movimento liderado pelo ex-autarca fala de “incompetência e má fé”.
“Diz que são problemas dos anos de 2002 a 2009. Não é verdade. A raiz financeira estrutural, vem dos compromissos assumidos no mandato do presidente Luís Coelho (até janeiro de 2002), com o Parque das Cidades/Estádio Algarve, e o mercado municipal (este iniciado em 2001 com um custo de 20 milhões e faltando 10 milhões), que foram e são fatais”, sustenta o CFC.
Sem comentários:
Enviar um comentário