"Foi por muito pouco que não houve necessidade de
recorrer às armas de fogo", admitiu ao CM fonte policial. "No meio dos
confrontos, ouviu-se um disparo, que terá sido feito na direcção dos
homens do CI, felizmente a rua foi ‘limpa’ só com recurso aos bastões",
explicou.
Nessa altura, por volta das 06h30, os
agentes já estavam com o equipamento especial que tinham ido buscar à
carrinha de apoio. Foi o culminar dos confrontos que começaram cerca de
uma hora antes, período em que os cerca de 100 jovens, de Faro, mas
também de Quarteira e Olhão, apedrejaram e atiraram garrafas à equipa de
sete polícias.
"Por volta das 05h30, várias
dezenas de jovens começaram a provocar desacatos", explicou ao CM fonte
do Comando da PSP na região. "Não queriam obedecer à hora de fecho dos
bares e insistiam em ficar nos locais", explicou a mesma fonte.
Quando
a equipa do CI chegou, a fúria dos jovens virou--se para os polícias.
"Além de insultos, foram atiradas pedras e garrafas contra os agentes",
refere ainda a fonte do Comando de Faro da PSP.
Nessa
altura, os agentes foram à carrinha de apoio buscar o equipamento
especial. Quando voltaram, foram novamente recebidos com pedras e
garrafas. E ouviu-se o disparo com arma de fogo, cuja autoria não foi
possível determinar.
Depois a rua foi ‘limpa’.
"Não havia condições para fazer detenções", referiu a citada fonte
policial, "os homens limitaram--se a dispersar os jovens".
"A NOITE DE FARO TEM ESTADO MUITO MAIS CALMA"
Depois
de algumas situações de violência, há dois anos, a zona dos bares de
Faro tem estado mais ‘pacífica’, desde que o CI da PSP começou a
patrulhar as ruas. "A noite de Faro tem estado muito mais calma",
garante o proprietário de um dos bares da rua do Crime que, com a rua
Conselheiro Bívar, forma o principal eixo da diversão nocturna da
cidade. Os proprietários dos bares dizem que os problemas que ainda
ocorrem se resolveriam com "mais presença dos polícias nas ruas".
"C.M."
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