03/02/2011

Villas Boas subscreve a petição

O enriquecimento ilícito de algumas pessoas provoca o empobrecimento de outras, que poderiam beneficiar dessa riqueza." As palavras são de Luís Villas Boas, director do Refúgio Aboim Ascensão, em Faro, que concorda inteiramente com a petição lançada pelo CM para a criminalização do enriquecimento ilícito.

"Concordo plenamente com a petição, porque os detentores de cargos públicos têm de passar a ter uma vida mais transparente, principalmente na aquisição de bens", entende Villas Boas, que subscreveu também o documento dirigido à Assembleia da República. 

"Defendo o bem-estar de toda a gente, mas de forma lícita", acrescenta o director da instituição de solidariedade social algarvia. Segundo o psicólogo, "todos os que beneficiam dos cargos para benefício próprio devem ser punidos". "Essa riqueza obtida de forma não justificada poderia servir, por exemplo, para resolver graves problemas sociais e carências na área da saúde", diz ainda Villas Boas.

Esta é apenas mais uma entre as dezenas de personalidades de todas as áreas da sociedade portuguesa que já subscreveram a petição lançada pelo CM no início de Janeiro. Da Saúde à Justiça, passando pelo Desporto, Política, Cultura e Televisão, são vários os nomes conhecidos que defendem a criminalização do enriquecimento ilícito em nome da transparência e da igualdade. Os procuradores Euclides Dâmaso e Maria José Morgado, os advogados Ricardo Sá Fernandes, José António Barreiros e João Correia, José Eduardo Moniz, Bagão Félix e Ana Gomes, entre outros, integram a lista de apoiantes da iniciativa, que já ultrapassou largamente as vinte mil assinaturas.

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