17/11/2010

Doença das Palmeiras ... E as Piscinas de Faro?

Olá, não sei se tem conhecimento, mas as aulas nas Piscinas Municipais de Faro estão PARADAS.... 
Parece que não há professores...Há um mês que dizem aos utentes que quando souberem quando começam as aulas que mandam sms a avisar.....acho isto que é um abuso.
Será que pode ir esmiuçar a questão?  
E as nossas palmeiras, estão morrer todas e a C.M.Faro está a fazer alguma coisa?

Obg
Alexandra
Recebido via mail
Em resposta quanto à questão da doença das palmeiras, a Câmara Municipal de Faro diz o seguinte:

A Câmara Municipal de Faro, em face de informação imprecisa que tem sido veiculada a respeito das medidas tomadas para controlo e erradicação da praga do escaravelho das palmeiras, vem tornar público o seguinte:

1. O escaravelho das palmeiras é um insecto que vive e se alimenta no interior do tronco desta. Tem preferência pela Phoenix canariensis - palmeira comum em Portugal com tronco grosso em forma de ananás mas pode atacar outras espécies. Os danos produzidos são tão graves que findam a vida da palmeira hospedeira. Para além disso, estes insectos gozam da aptidão de sustentar voos contínuos de longa distância entre 4- 5 km, pelo que a sua propagação é crítica de conter, como se tem observado pela sua difusão na faixa costeira algarvia.

2. A FAGAR, em estreita articulação com a autarquia, estabeleceu como prioritário o combate a esta praga. Têm garantido um apertado plano de vigilância às palmeiras na identificação dos sintomas da doença e prepararam atempadamente um plano de ataque em que avulta a aplicação regular de produtos de acção preventiva e curativa.
3. O método que tem oferecido mais garantias de êxito no tratamento de cada palmeira, e que quando aplicado num estágio inicial da praga pode consentir a sobrevivência da planta, é o que consiste na pulverização por inundação da coroa de um produto biológico à base de nemátodos. O tratamento, sem garantia de sucesso, dura pelo menos 2 anos e apenas oferece resultados visíveis ao fim de 9 meses.

4. A Fagar trata todas as palmeiras, independentemente de estas apresentarem sinais de infestação e está nesta altura a executar a aplicação do insecticida que compreende a fase de preparação e pulverização,  que pode custar entre 100 a 250 euros por palmeira, dependendo da altura desta e dos meios utilizados. Já foram empregues cerca de 29.000 € nestes tratamentos e serão necessários mais 36.000 € para proceder à limpeza, corte e incineração das 70 palmeiras já identificadas como irrecuperáveis.

5. Das cerca de 400 palmeiras existentes no concelho estima-se que 100, na melhor das hipóteses, tenham que ser removidas. Estamos a envidar todos os esforços para atenuar o cataclismo ambiental que esta praga acarreta, já que esta espécie é um marco identitário da cidade e do concelho pelo que merece o esforço financeiro que esta intervenção demanda.


A Câmara Municipal de Faro foi contactada, em relação à sua questão da falta de professores nas piscinas municipais de Faro, mas até à data não houve resposta ficamos aguardar!

2 comentários:

cinetertulia disse...

esta praga nas palmeiras e preocupante,a ver vamos se os tratamentos dão resultado porque senão ver a cidade de faro sem palmeiras e mau, e a questão que se põe é esta, e se vai para outras árvores?, isto nunca mais tem solução, o dinheiro que gastam todos os anos em porcarias de iluminação para a cidade no natal mais vale investir nalguma coisa de útil.

cumprimentos

a Gaja disse...

Olha que acho esta coisa com as palmeiras uma parvoíce...vejam lá se alguém se preocupou quando derrubaram as árvores centenárias que haviam ao pé do antigo mercado...ah pois mais palmeira menos palmeira a coisa há-de se arranjar...até há árvores bem mais bonitas e que dão um ar muito mais bonito.
Acho muito mais preocupante não ter segurança na rua durante a noite que umas palmeiras a enfeitar. Prefiro ter uns bons acessos do que umas palmeiras sem utilidade nenhuma. então e a mata do liceu, ninguém comenta que está uma vergonha...a falta de trilhos pedestres ninguém fala...
Só sabem criticar a iluminação... pois se não houvesse queixavam-se que não havia...