20/02/2010

Marinha Encontra Lancha Voadora Abandonada em Faro




A Marinha encontrou na ilha Deserta, em Faro, uma lancha voadora com 13 metros e três motores. A embarcação não tinha droga no interior, apesar de tudo apontar para que tenha dado à costa depois de ter sido abandonada em mar alto.

Esta lancha voadora tem 13 metros e três motores, características das embarcações semi-rígidas usadas para descarga de estupefacientes, de acordo com o Correio da Manhã.
 "Bola"

Câmara de Faro Atrasa salários

 A Câmara Municipal de Faro não pagou atempadamente os vencimentos aos seus funcionários e colaboradores. PS fala em “ausência de responsabilidade social e política”.
“Lamentavelmente é o primeiro político em Faro, 36 anos depois do 25 de Abril, que não assume responsabilidades pelos seus funcionários, para mais num momento de grande dificuldade social”.
Considerando que é “um acto inédito na história do Município, que revela a falta de solidariedade do actual executivo”, João Marques, vereador socialista na oposição, antecipa eventuais justificações do executivo liderado pelo social-democrata Macário Correia:
“Com certeza a sua inacção será agora disfarçada com a recorrente e gasta argumentação de que não tem dinheiro, que encontrou a Câmara sem dinheiro e que não teve outra solução sem ser não pagar os vencimentos”.
Para João Marques a situação é “inaceitável, injustificável e merecedora de pública condenação”, explicando ainda que, “agora, tal como no passado, sempre existiram dificuldades financeiras, há muito que é público ser a receita é insuficiente face às despesas, razão porque o anterior executivo (socialista) foi contra a actual Lei das Finanças Locais”.
Segundo o vereador, “sempre existiram atrasos no pagamento das subvenções do Estado, sempre existiram dificuldades no pagamento a fornecedores, mas nunca, até hoje, um Presidente da Câmara havia privado os trabalhadores de receberem atempadamente os seus vencimentos”.
O vereador socialista condena também o facto de a decisão “ter sido comunicada no próprio dia em que os funcionários deveriam ter recebido o salário” o que em sua opinião revela “desinteresse pelas pessoas”, uma vez que não permite aos trabalhadores satisfazer encargos e, ao criar situações de aflição financeira, “pode originar situações sociais graves aos mais necessitados”.
“Para deixar as famílias dos trabalhadores da Câmara de Faro descansadas, bastaria uma gestão cuidada, mas a actual maioria preferiu o caminho do desinteresse, da falta de responsabilidade, pretendendo com mais esta decisão instalar o medo e a insegurança junto dos funcionários”, acusa ainda o vereador do PS.

"Observatório do Algarve"
   



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