"Nunca ninguém se deu ao trabalho de ver se o edifício estava inscrito ou não", explica Macário Correia, presidente da Câmara, que confessa que ficou surpreendido quando foi confrontando com a situação, que "agora estamos a tentar resolver", salienta o autarca.
A proposta de Macário Correia, para aquisição do edifício por usucapião, já foi aprovada em reunião de Câmara e será submetida à votação dos membros da Assembleia Municipal, no próximo mês.
Segundo o documento justificativo, o município adquiriu a um particular, por volta de 1880, os prédios que, em conjunto às pré-existentes ‘Casas da Câmara’, deram lugar ao actual edifício dos Paços do Concelho. Mas a autarquia não detém o registo dessa escritura, e desconhece a data e local da sua realização.
O imóvel que tem sido alvo de obras ao longo dos anos está implantado numa área de solo com 1220 metros quadrados, e dispõe de uma área bruta de construção de 2416 m2, sendo o rés-do--chão composto por 27 divisões e o piso superior por 20, com pisos intermédios e sótão. O prédio foi avaliado em 1,6 milhões de euros.
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