Na noite de 19 para 20 de Novembro a brigada de intervenção da Psp de Faro evacuou toda a gente da Rua do Prior à violência. Houve um abuso de poder dos agentes da autoridade, pessoas inocentes foram espancadas , agredidas com socos pontapés e cassetetes. Os agentes recusaram-se a prestar quaisquer esclarecimentos quando assim solicitados, bem como se recusaram a mostrar a identificação como assim o deveria ser, de acordo com o nº 2, do Artigo 16 do DL 299/2009 de 14-10-2009.
Apenas dez (de centenas de pessoas), apresentaram queixa na esquadra da PSP. As que mostraram intenção de apresentar queixa no momento da evacuação, foram coagidas fisicamente a não o fazer o que viola as disposições 153º a 155º do Código Penal, bem como incorrem em crime de abuso de autoridade.
Vamos espalhar a palavra.
Manifesto contra a brutalidade policial e apelo à justiça
Os cidadãos que abaixo assinam querem por este modo manifestar o seu repúdio e indignação pelo comportamento brutal e incompreensível de vários agentes da Brigada de intervenção da PSP que, na madrugada do dia 20 de Novembro de 2011, Domingo, atacaram os cidadãos subscritores e vários outros que se encontravam “na baixa” de Faro (Rua do Prior, Rua do compromisso e Travessas confinantes), junto aos estabelecimentos de diversão noturna, em convívio, alguns aguardando em fila para entrar nos referidos estabelecimentos, outros a sair dos mesmos e outros apenas a circular na rua.
A carga policial foi efetuada por agentes sem identificação, fortemente armados, acompanhados por cães, sobre todas as pessoas que se encontravam na zona, com cacetadas, pontapés e insultos, sem qualquer critério e sem que tivesse havido qualquer distúrbio provocatório. De facto, era uma noite de chuva intensa, em que poucas pessoas estavam nas ruas e em que não houve qualquer tipo de tumulto, tendo a polícia investido brutalmente sobre pessoas cujo único crime foi estar na “zona dos bares” em Faro, naquela noite, naquela hora.
Houve feridos pelas agressões, pessoas que na tentativa de fugirem do local, em obediência às ordens gritadas pelos alegados agentes da autoridade, tropeçaram, cairam e foram logo pontapeadas, pessoas que, por formularem protestos ou apenas por perguntarem o que motivava aquilo, foram espancadas e insultadas e houve mesmo agentes a apontar as armas a um cidadão, depois de o derrubarem e espancarem, ameaçando que se apresentasse queixa seria perseguido.
Após o revoltante acontecimento, algumas das pessoas agredidas foram à sede da PSP de Faro apresentar queixa contra os agentes dessa mesma polícia, que, como já foi referido não estavam identificados. As pessoas foram mal recebidas e elucidadas sobre o facto de que “não valia a pena apresentarem queixa porque não ia acontecer nada”. Alguns queixosos não puderam mesmo apresentar queixa na altura, com a justificação de que “o sistema foi abaixo”.
Para além das agressões injustificadas e da ausência de identificação dos agentes da PSP, em nenhum momento, nem sequer na esquadra, foi apresentada às vítimas qualquer justificação para a atitude da polícia e muito menos apresentado qualquer pedido de desculpa a quem foi agredido sem qualquer razão.
O sucedido na calmaria daquela noite chuvosa em Faro foi claramente uma utilização de força totalmente desmesurada e excessiva, sem qualquer justificação, critério, ou utilidade, com consequências graves e que não deveria passar impune.
A gravidade da atitude da PSP não está apenas no abuso de autoridade, agressão e humilhação de cidadãos inocentes, mas também na ineficácia evidente no combate ao crime, pois o aparato policial nas ruas antes da “carga” afastaria todos os que tivessem algo a esconder, restando apenas os inocentes e ainda nas consequências económicas que advirão para a cidade, afastando para outros estabelecimentos de diversão, em outras cidades, as pessoas que pretendem divertir-se e não querem se espancadas por isso.
Evidencia-se ainda uma outra consequência, que poderá ser mais grave que todas as outras e que consiste no descrédito da autoridade, que com atitudes de prepotência e brutalidade gera a desconfiança e o medo e suscita uma pergunta que é simultaneamente um apelo:
- Se esta polícia é para proteger os cidadãos, então quem protege os cidadãos da polícia? Por favor punam os culpados!
Retirado do Facebook
11 comentários:
Abençoada Plicia,so pecou por nao ter dado mais.Mandar trabalhar essa gente que passa o seu tempo em discotecas ,a fumar e a beber.Meu querido salazar que nunca mais voltas.
ó santa ignorância... onde quer que escreve só diz asneiras.
Para essa Gandulagem Diurna e Noturna,o Salazar faz uma falta tremenda.Na minha Juventudo isso nao existia,havia respeito pelos outros,deixava-se a porta aberta para ir à mercearia,deixavam-se os carros com os vidros em baixo,nada acontecia,hoje essa gandulagem nao somente falta ao respeito ,rouba os idosos,intimida os mais jovens,trafica droga,etc.Viva o Regime de Salazar,so é pena que nao haja um com os T....tes bem pretos para implantar a pena de Morte
Muita Liberdade acaba por matar a Liberdade;Esta termina quando se toca à dos outros.Infelizmente em Portugal saiu-se de um Sistema Politico que era o do respeito ao Sistema da Corrupçao;e o infeliz exemplo é dado pela Classe Politica.Falta de Etica Moral,Politica,e Societal.O 25 de Abril foi a pior coisa que nos aconteceu.
Ó Rodrigues és burro ou queres ser? Então agora já não se pode sair a noite ao sábado? Vai tu trabalhar em vez de perderes tempo aqui a escrever m€rda
Então as pessoas não têm direito a sair e a divertir-se? A.Rodrigues deves ser policia ou então não deves ter vida própria e estás a um passo do suicidio. Triste gentinha esta.
A.Rodrigues, és um triste e um pobre coitado que com esse tipo de comentários deixa logo patente que estás à beira do suicidio e que nunca na vida tiveste a amigos ou uma noite de diversão. As pessoas trabalham e depois saem ao fim de semana. E qualquer pessoa do tempo do Salazar dir-te-á que há 40 anos isso também acontecia.
Com efeito pode-se sair ao sàbado,como se podia ha quarenta anos,a diferença é que eu hà quarenta anos quando sais andava na rua sem medo e sem receio de ser tacado,hoje é impossivel.Terem direito a se divertir sim,mas ao que vi e leio é so gandulagem e bebedeiras.Nao estou à beira do Suicidio,tenho uma boa vida eé tudo,nao me falta nada ,nao sou um parasita,trabalhei muito para hoje estar descansado.E digo mais tenho muitos amigos ai que têm ou tinha bares e discotecas ,exemplo o Batata(Giao),o Abel que tem o Conselhiro,O Norberto Claro que vendeu ao Lucio,O valentim que tem um Restaurante ao pe do Paddys Bar,etc.
Droga, urina nas portas, gritos e assaltos..a policia deu poucas.
Alguem tem de colocare essa maralha em sentido....ja não ha respeito e concordo que salazar fazia falta sim....o resto e treta
Se a polícia fizesse o seu trabalho como deve ser, não haveria tanta criminalidade.
Se o Estado fizesse cumprir as leis com maior rigor, habituar-nos-íamos a respeitá-las.
O grande problema aqui é que paga o justo pelo pecador.
Só porque se anda na rua, ainda que embriagado, não se está a violar nenhuma lei, por isso a repressão policial aqui referida é completamente desproporcional.
É certo que os jovens causam distúrbios, fazem barulho, mijam nas paredes e portas, consomem drogas na rua. Mas perante estes que a polícia deve actuar, e não contra qualquer um transeunte.
Há anos que defendo uma presença forte da polícia na baixa, numa atitude controladora e algo educativa mas não opressiva. Quem sai à noite, fá-lo para se divertir, mas em muitos casos o excesso de álcool leva a situações mais violentas e desrespeitadoras.
Dizem que a polícia serve para nos proteger, mas quem nos protege da polícia?
A.C.A.B.
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