Henrique Cruz, 34 anos, e Carlos Ferreira, 37, tinham acabado de entrar ao serviço no Comando Distrital da PSP, em Faro, na quarta-feira, por volta das 19h30. Ainda se preparavam para arrancar no carro-patrulha quando receberam, via rádio, um alerta para um incêndio na avenida 5 de Outubro, a cinco minutos da esquadra."Seguimos logo em marcha de urgência", conta Henrique Cruz, "quando chegámos ao local vimos o fumo a sair de uma varanda e entrámos no prédio", continua o polícia.
Nas escadas os dois homens da 1ª Esquadra de Faro encontraram um familiar do proprietário do apartamento a arder e pediram-lhe para abrir a porta. "Estava tudo cheio de fumo preto, não se via quase nada", descreve Carlos Ferreira. Mesmo assim, os dois decidiram entrar e, às apalpadelas, acabaram por descobrir um corpo inanimado no chão do corredor.
"Eu e o meu colega transportamos o rapaz para fora", explica Henrique Cruz, "tinha a pulsação já muito fraca e não estava a respirar". Enquanto um desobstruía as vias respiratórias, que estavam cheias de fuligem, o outro efectuou manobras torácicas.
Quando os bombeiros chegaram "cinco minutos depois" já o rapaz respirava e, depois de ser estabilizado, foi transportado para o hospital de Faro, onde entrou, já livre de perigo, graças à rapidez com que os dois PSP responderam ao alerta. Os polícias, depois, salvaram ainda dois cães que estavam na casa.
O fogo, rapidamente controlado pelos bombeiros de Faro, começou quando o jovem atirou água para cima de óleo que, por distracção, deixou ao lume e começou a arder.
Sem comentários:
Enviar um comentário