16/05/2011

Alarmes nas habitações podem ficar conectados em tempo real com forças policiais

Os habitantes do Algarve que queiram colocar alarmes nas suas casas para estarem conectados, em tempo real, às polícias da região podem aceder a partir de hoje a esse serviço, no âmbito do programa governamental "Algarve Seguro".


Para fazer face à insegurança registada no Algarve em 2009/2010, nomeadamente assaltos violentos a residentes estrangeiros sem domínio da língua portuguesa, com mais de 50 anos e a habitar casas isoladas de luxo, o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, anunciou há um ano a introdução de dispositivos de segurança.

Um dos primeiros a ser implementado foi uma plataforma de georreferenciação para leitura automática de matrículas falsas e detecção de veículos roubados.
Hoje foi implementado mais um dispositivo de segurança. Trata-se de um sistema de alarme colocado em residências privadas que fica ligado directamente à PSP e GNR e que faculta, em tempo real, informação de um assalto, informou uma das empresas que celebrou protocolo com MAI.

"A Charon -- empresa portuguesa de serviços privados de segurança - é a primeira empresa a disponibilizar no Algarve um sistema de segurança em articulação com o Ministério da Administração Interna e autoridades policiais da região, que potencia uma intervenção rápida e eficaz em caso de necessidade", explica Joaquim Miranda, director comercial daquela empresa.
O "Algarve Seguro" surge depois de vários assaltos violentos registados na região, principalmente a estrangeiros de nacionalidade britânica, alemã e suíça, mas também a dinamarqueses, finlandeses e holandeses.

Os alarmes para casas particulares continuam a aumentar no Algarve, tendo de 2009 para 2010 aumentado cerca de 30 por cento, disse à Lusa o director territorial para o Sul da Securitas Direct, Paulo Costa, adiantando que 30 por cento dos clientes são estrangeiros que se querem prevenir contra o "amigo do alheio".

1 comentário:

Anónimo disse...

Não estou a ver onde está a novidade disto... há mais de 10 anos que este serviço existe... Se não há mais e porque as pessoas não contratam o serviço!