09/03/2011

Piloto Carlos Sousa quer investir em negócio de iates

Um centro de apoio a mega iates é o investimento que o piloto de automóveis todo o terreno quer implementar no Porto Comercial de Faro. IPTM vai lançar edital para saber se há outros interessados em utilizar o espaço. 

Segundo Brandão Pires, diretor delegado do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) no Algarve, a projeto ‘Carlos Sousa’ irá rentabilizar o Cais Comercial de Faro, além de “criar uma valência que não há na Península Ibérica, que é o apoio àqueles mega iates que nós vemos nas revistas, que não há nada desde a Inglaterra até ao sul de França”.

Brandão Pires explicou ao Observatório do Algarve que o projeto inclui estaleiro para manutenção e reparação de embarcações, escola internacional para formar tripulantes, alojamento para os próprios alunos do centro e outras estruturas de apoio.
O diretor delegado do IPTM mostrou-se confiante neste projeto da empresa PrimeYates, de Carlos Sousa, mais conhecido do grande público pela profissão de piloto de automóveis de todo o terreno e participações de sucesso em provas como o Rali Dakar.
“É a reconversão de um local que neste momento é uma zona um bocado horrível da cidade de Faro”, afirmou.
Todavia, Brandão Pires alertou que para que o projeto avance é necessário que seja emitido um edital a anunciar a intenção do piloto em utilizar o Cais Comercial de Faro, terreno que pertence ao Domínio Público Marítimo.

“Qualquer um de nós pode manifestar interesse em utilizar uma parcela do Domínio Público Marítimo, ou Portuário, neste caso, e nós [IPTM] analisamos o projeto”, disse.
“Se acharmos que é minimamente interessante, o que podemos fazer é colocar um edital a dizer que a empresa ‘tal’ pretende desenvolver um projeto com ‘estas’ características, em que está associado um investimento ‘x’ e colocamos isso no mercado, a ver se há outros interessados em utilizar aquele espaço. Vamos ver que propostas há. Se houver mais do que uma entram em concorrência”, sintetizou.
Carlos Sousa está ligado à náutica de recreio desde 2001. É um dos sócios da empresa PrimeYates, que representa em exclusivo a marca Ferrete em Portugal e Angola.

Segundo uma notícia do jornal Expresso, o projeto de uma ‘cidade náutica’ para o Porto Comercial de Faro representa um investimento de cerca de 30 milhões de euros e tem em vista a criação de 150 postos de trabalho diretos e 250 indiretos.

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