15/08/2010

Ser profissional

Tanto na função pública como nas empresas privadas há gente muito boa e de grande dedicação e brio profissional. E competentes; sabem encontrar soluções com eficiência.

Por outro lado, também existem muitos que não sabem, não querem aprender e apenas conhecem os seus direitos mas não os seus deveres. Encontram sempre uma desculpa para nada fazer e conseguem atribuir a culpa a outros.

Conhecemos bem a situação e temos disto por todo o lado.
Nas empresas privadas, as leis do mercado vão fazendo a selecção e os improdutivos ou mudam de atitude ou de patrão.

Na função pública, a burocrática legislação, os labirintos processuais, as implicações partidárias e politiquices defendem todo e qualquer incompetente.
E nisto os Sindicatos estão mais do lado do problema do que da solução, por norma, salvo alguma excepção que ainda não conheço.

Quando, por exemplo, numa organização pública 20% das pessoas não acrescentam nada a não ser despesa, algo vai mal. 

"Macário Correia Correio da manhã"

2 comentários:

Anónimo disse...

Será mais, será menos??? Em verdade existe uma percentagem razoável de gente que só acrescenta despesa; não é só no chamado funcionalismo público; com raras excepções em tudo o que é Estado,a começar pela chamada classe política.Em tudo, o exemplo vem de cima, honorado presidente, porque aí está o cerne do problema .Quem tem autoridade moral tarde ou cedo será apoiado,respeitado e seguido; o contrário nunca - não é demais recordar.

Anónimo disse...

O "diagnóstico" está correcto - não é de agora nem parece ter fim a curto prazo;Como diminuir tal carga negativa se grande parte da nossa actual liderança foi formada pelo "Maio de 68" com o "...é proibido proibir"??? Traumatizados por décadas de ditadura tivemos um pós Abril de direitos e mais direitos (justificados mas quantos de sustentação duvidosa a médio longo prazo); Deveres "cadê" deles??? Quantos anos a meter tudo no mesmo saco, bons e maus profissionais a ganhar o mesmo???O vírus foi introduzido e é muito resistente.Acabar com uns e não permitir a entrada de outros ainda piores, não será tarefa fácil. A atitude das chefias, o diálogo construtivo entre as partes marcará a diferença.