A zona limítrofe do Aeroporto, onde será construído o parque exterior à Ilha de Faro, junto à Ria Formosa, poderá vir a ser o destino daqueles que virem as suas casas de primeira habitação demolidas no âmbito do Polis da Ria Formosa, na Praia de Faro.
Valentina Calixto, presidente da Sociedade Polis, admitiu ao «barlavento» que esta é uma das soluções a ser estudadas, mas avisou que ainda não há qualquer decisão.Numa entrevista concedida ao «barlavento» e à Rádio Universitária do Algarve, o presidente da Câmara de Faro Macário Correia já havia defendido que esta seria uma boa solução, já que permitiria aos que vivem permanentemente na ilha, na atualidade, manter o contacto com a Ria Formosa, à qual estão ligados profissionalmente, na maioria dos casos.
É uma solução que «até é vista com bons olhos por alguns pescadores», garantiu.
Já a possibilidade de construir um bairro na própria ilha foi considerada pouco pertinente pelo autarca, «pois não há uma zona claramente segura onde se diga que se pode construir sem riscos», lembrando que o Parque de Campismo, que já foi apontado como um dos potenciais locais de realojamento, ainda este Inverno ficou «totalmente alagado».
No entanto, segundo garantiu Valentina Calixto, o local para realojar os proprietários de casas de primeira habitação que estejam em zonas de risco e vejam os seus imóveis derrubados só será escolhido «depois de avaliadas as necessidades de realojamento». Algo que depende do levantamento atualmente em curso.
"Barlavento"
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