
"Vamos assinar com a Ryanair um acordo que visa a criação de uma base aérea em Faro", disse Paulo Campos em declarações ao Diário Económico. O aproveitamento das infra-estruturas existentes, tanto no caso do Aeroporto Sá Carneiro, como no caso de Faro, o potenciar do turismo nas duas regiões e o desenvolvimento da economia são para o secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas razões suficientes para que o Governo apadrinhe a decisão da Ryanair. Além de que, diz, "irá potenciar a criação de postos de trabalho, não apenas directos, mas também indirectos na medida que estas ligações vão reforçar a atractividade do Algarve enquanto destino turístico". Em declarações recentes ao Diário Económico, João Moutinho, especialista em aviação explica que "com uma companhia residente em Faro o efeito de captação é muito maior, seja em relação ao mercado externo, seja de portugueses da região que não voavam e passam a voar".
A criação da nova base, que surge dois meses depois da ‘low cost' irlandesa iniciar os voos domésticos em Portugal, com duas ligações semanais entre Porto e Faro, permitirá à companhia irlandesa atingir mais rapidamente o objectivo de transportar de e para Portugal cerca de 2,5 milhões de passageiros por ano. Em 2008, o mercado nacional representou para a Ryanair cerca de 1,5 milhões de passageiros.
A ligação entre o aeroporto Sá Carneiro e Faro, com bilhetes a partir dos cinco euros (só ida e dependendo da antecedência de marcação, tem registado uma taxa de ocupação de cerca de 80%, de acordo com os dados divulgados pela empresa no início de Dezembro. Uma base aérea que permitirá à companhia irlandesa reforçar a presença no mercado nacional e em particular no Aeroporto de Faro, que em 2008 recebeu cerca de 600 mil passageiros da Ryanair.
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