"Dia 31, vamos retirar os dez funcionários que lá prestavam serviço, vão ser colocados noutras funções mais úteis e poupar cerca de 150 mil euros anuais à edilidade", afirma Macário Correia. O presidente da Câmara de Faro justifica a decisão porque o parque "está encerrado ao público há oito anos e, presentemente, não passa de um terreno camarário com rulotes espalhadas e sem licença para funcionar como campismo".
Macário Correia espera uma decisão do Polis, que, até final do ano, elaborará um plano de pormenor para decidir o futuro do parque. "Até lá, vamos assinar um protocolo com a Associação de Utentes, que explorará o parque, sem encargos para a Câmara", explica o autarca.
António Figueira, recém eleito presidente da Associação de Utentes, confirma o protocolo. "Vamos explorar o parque até final do ano, devem ser necessários 50 mil euros", diz o dirigente, que vai aumentar, em cerca de 20% as taxas de utilização e reduzir o número de funcionários.
Entretanto, ontem, a Sociedade Polis Litoral a Ria Formosa começou a fazer o levantamento das casas existentes na área desafectada do domínio público marítimo. Vai ser feito um inquérito para elaboração da planta cadastral e identificação de parcelas e proprietários.
O Plano de Pormenor da praia de Faro deve estar terminado em Novembro e as demolições deverão começar em Janeiro de 2011.
"correio da manhã"
1 comentário:
Algo me diz que o futuro do parque será a construção em massa de bares ou habitação. É só naquela, porque afinal de contas estamos a lidar com políticos.
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